Blastorrágicos sussurros constantinos em súbita decadência mordente excruciante morte dor confusas formas de elefantes redondamente acinzentados cobrindo toda a imensidão do olhar de cada cidadão de bem que possa um dia vir a fatidicamente cometer suicídio contra qualquer corpo estranho em frente ao abismo automobilístico que assassinará qualquer semelhança com a dissonância presente dentro de nossas almas nossas pobres e apaixonadas almas que anseiam por si próprias na inverdadeira necessidade de se amar eternamente após o sono da morte que sepulta cada ser como pó dentro de sua foice benevolente que ceifa os olhos de quem pode ver a desgraça que somos e nos tornamos e enfim nos tornaremos será que ouviremos o som as it goes like roses e somos as miragens sombrias e soturnas de cada lonjura que pode nos levar a dirigir as experiências que nunca teremos até cada céu verde em dias de nuvens de gafanhotos sussurrando pragas em cada ouvido uivante que morde a psique de nossos egos estraçalhados e ensanguentados pois é assim que tudo deve acontecer de acordo com a dança macabra do destino que engole o livre arbítrio na campina de solidão de onde se podem ver corvos rondando o belo cadáver da moça espasmódica ludibriada por seus sonhos angelidemoníacos e fantasiada de ilusivas flores que ornamentaram sua fútil vida de cores transcendentes em meio à névoa de seus afazeres petrificados putrefatos e incongruentemente inconsistentes dentro de um modelo completamente dominador de cada centimilímetro de volts estagnados que por ventura talvez se mostrem mais lúcidos do que a própria sanidade de que um dia possamos ter certeza pois a cada momento que passa menos somos o que fomos antes e o rio transborda moléculas em nossa correnteza sanguínea louca e joga-nos em nós mesmos quebrando contra os rochedos de nossos paradigmas que subitamente se tornam nosso tudo e nossa fé como se você sempre soubesse como se você sempre tivesse certeza de que você é minha maldição e assim sonha com tudo que os demônios dentro de nós dois queimam enquanto andamos caminhando lepidamente na superfície da Terra quando o Juízo Final encontrar nossas fraquezas e expor todas as entranhas malpassadas que temos que digerir e se não pudermos nos redimir estaremos condenados a rolar pedras eternamente enquanto carregamos o sol numa carruagem feita de argila que não servirá para espantar os tordos que comem nossos fígados enquanto assobiam belas canções de ninar para seres adúlteros e masoquisticamente ensimesmados dentro de cada pote de ópio comprado no mercado branco das velhas feiticeiras de um olho só que dividem seus vestidos de gala no momento em que as festas de abóboras começam e seus sapatos de cristal não mais servem para acovardar as fadas-madrinhas que temem transformá-las em belas damas esguias e sucubostrábicas já que o efeito de toda e qualquer droga permanece dentro de cada um da maneira que se permite estender no tempo preteritofuturipresente onde cada qual comanda seu próprio salto mortal com vara andando na corda bamba sem uma rede sequer para que se evite a tragédia em caso de queda o que é impossível pois para o artista a queda em si é a morte e a morte em si é menos trágica do que o fracasso em vida dentro dos círculos do inferno onde se pode encontrar Virgílio e eles nos aconselhará que a ignomínia não pode coexistir com a pavonice de modo que as penas mais coloridas são aquelas que causam maior desespero maior dor maior guerra e maior desentendimento posto que todos querem possuir a chama que dura infinitamente como a fênix imortal ressurgida do ócio deveras desestimulante que se tem no momento em que se pensa em não pensar nada embora seja a ponte primeira para o nirvana mas o barbeiro da rua Fleet cortou o pescoço de Cobain enquanto quebrava sua guitarra e confeitava tortas like a teen spirit cheirando baquetas de cedro e escamas de dragão que envolvem a roupagem gótica dos navios fantasmas que atracaram no porto mais ou menos seguro de cada um de nós já que o sentido está em não buscar nenhum…