Navegando por essa grande internet de meu deus, eis que vejo a brilhante seguinte biografia da Gaiola das Popozudas no Last.fm:
Dadaísta, pós-feminista e compositora multifacetada, Valesca Santos, mais conhecida sob a alcunha de Valesca Popozuda (devido aos seus 550 ml de silicone em cada nádega), formou o grupo de funk/bucetacore carioca Gaiola Das Popozudas em meados dos anos 2000 no Rio de Janeiro e hoje é reconhecida como uma das artistas pop de maior prestígio nacional. Com marcantes influências que vão desde o experimentalismo de Karlheinz Stockhausen (vide o ungido sample de My Pussy É O Poder), Pere Ubu e afins, passando por letras de cunho político-social (A Porra da Buceta É Minha) e consagrados hits que quebram paradigmas machistas da sociedade atual (Agora Virei Puta e Sai piru mole), o grupo conquista fãs por onde passa, com sua nova forma de refletir o pós-feminismo-vanguardista-esquerdista-foucaultiano de forma tão sublime (e subliminarmente discreta), que nem a própria Simone de Beauvoir conseguiria tal feito. Outra prova disso é a sublime obra Fiel É O Caralho, que conquistou inúmeros fãs com uma temática Pós Modernista.
Sendo um grupo recente, Gaiola Das Popozudas já possui grande marco na história da mpb. Com suas composições marcantes, seu ritmo frenético e as críticas ao puritanismo da sociedade, as garotas vem conquistando muitos fãs pelo Brasil afora. Há aqueles que afirmam que o segredo de tamanho sucesso é a capacidade delas tratarem de sexo melhor que a Rede Globo.
Não conhece a Gaiola das Popozudas? Nunca foi apresentado às poesias de Valesca Popozuda e companhia? Então o Estamos em Obra faz esse favor para você. Sem mais, com vocês, Gaiola das Popozudas.
Comecei a vida dentro de um laboratório de química, mas não encontrei muitas palavras dentro dos béqueres e erlenmeyers. Fui para o jornalismo em busca de histórias para contar. Elas surgem a cada dia, mas ainda não são minhas. Espero que um dia sejam.