Sim, eu sigo gostando de Fresno.

[Espaço para pedras serem arremessadas]

Há alguns anos, quando a banda estorou no cenário musical brasileiro, o preconceito era enorme. Isso rolou lá pelo longínquo ano de 2006, quando eles lançaram o CD “Ciano” e caíram nas graças da galera com “Quebre as correntes” e “Alguém que te faz sorrir”.

Porém ela já estava na ativa antes disso, formada no finalzinho de 1999. O primeiro EP, “O acaso do erro”, foi gravado em 2001. Em 2003, a banda gravou o primeiro álbum independente, o “Quarto dos Livros”. Com isso, a Fresno começou a fazer um certo sucesso na cena independente do Sul do Brasil e logo começou a se destacar.

O ano de 2006 só não foi completamente deles pelo sucesso de outra banda, também rotulada como emo e que estourou com “Razões e Emoções”. Ponto para quem falou Nx Zero, que se mantiveram como a mais importante banda do país no ano (vencendo os prêmios de Artista e Hit do ano, no VMB 2007, e Artista Revelação, no Prêmio Multishow 2007).

Voltando à Fresno, eles lançaram recentemente o CD “Revanche”, com 13 faixas inéditas e bem ao estilo da banda. Todas as composição têm o dedo do próprio vocalista, Lucas Silveira, com destaque para o primeiro single “Deixa o tempo” e para “Die Lüge”, uma das minhas favoritas até o momento.

Outro fato interessante da banda é que eles participaram de um dos Estúdios Coca Cola mais legais de todos. Em parceria com Chitãozinho e Xororó, reiventaram as músicas da dupla sertaneja, assim como os dois deram outra pegada nos hits dos gaúchos. “Polo”, “Vá pro inferno com o seu amor”, “Evidências” e “Alguém que te faz sorrir” ficaram fodarásticas (essa última, aliás, é a minha preferida no repertório da Fresno). Enfim, vamos às músicas.