Tem muito tempo que a gente está junto, não é, amor? Pelas minhas contas (e não me xingue se estiverem erradas) são seis anos, quatro meses e dezessete dias. E você sabe que te amo muito, muito mesmo. Se dependesse só de mim, você sabe que eu passaria minha vida inteira com você. Aliás, já venho pensando nisso há um tempo. Por que não?
E quando eu estiver bobo, sutilmente disfarce.
Sim, isso é uma proposta de casamento, eternizada neste papel de carta que roubei da sua coleção. Sei que você é ciumenta com eles, mas foi por uma boa causa, eu juro. Que o ursinho Pooh aqui no canto seja testemunha do quanto estou/sou apaixonado por você. Do quanto quero você como minha mulher para sempre.
E quando eu estiver louco, subitamente se afaste.
Então, você aceita? Não precisa responder agora não. Pode pensar, pode conversar com quem precisar. Essa é uma atitude que não pode ser tomada no impulso. Já estou certo de que você é a mulher da minha vida. Falta só você me aceitar. Mesmo com todos os nossos defeitos, a gente funciona muito bem juntos. Quero continuar assim. Você sabe muito bem disso.
E quando eu estiver fogo, suavemente se encaixe.
Quando tiver uma resposta, me avise. Você não faz ideia do quanto estou ansioso pela resposta. É nossa vida em jogo, nosso futuro. Quero que seja especial. Não peço que esteja comigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na pobreza ou na bonança. Só peço cumplicidade. Peço que esteja lá para mim assim como estarei para você. Eu te amo, viu. Não esquece disso. Nunca.
E quando eu estiver triste, simplesmente me abrace.
Para ler ouvindo: Skank – Sutilmente
Comecei a vida dentro de um laboratório de química, mas não encontrei muitas palavras dentro dos béqueres e erlenmeyers. Fui para o jornalismo em busca de histórias para contar. Elas surgem a cada dia, mas ainda não são minhas. Espero que um dia sejam.